F-6



Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

VELOZ E ELEGANTE



Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

INVERTIDO


Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

PULVERIZADOR


Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

VOAR BAIXINHO



Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

ESPIRAIS DE FUMO



Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

ACROBATAS DO AR


Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

A BELEZA DO LOOP



Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

... DESCE


Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

TUDO O QUE SOBE...


Festival aéreo de Portimão - 26 de Abril 2008

«VEVYLIGHT»-2

Há pouco mais de meia dúzia de horas, um grupo de adultos – repito, adultos! – esteve muito entretido a atirar «verylights» sobre o rio Arade. Encontravam-se na margem esquerda, perto do salva-vidas, em pleno domínio público marítimo. Para cúmulo, mesmo em frente da base naval de Portimão.
Sendo o acto ilícito, perguntamo-nos: por que não foram chamados à atenção por alguém da base naval?
Será que ninguém se apercebeu, apesar do silvo de largada e da luz forte nas alturas?
A brincadeira só terminou, quando um dos engenhos atravessou o rio, passou a menos de dois metros da minha cabeça e rebentou junto a um carro, como se vê na foto. Meio metro ao lado e teria certamente provocado um incêndio na viatura; um metro mais acima e teria pegado fogo a um telhado de colmo; um pouco ao lado e ter-me-ia rebentado a cabeça. De notar que havia cerca de uma dezena de pessoas na zona onde o projéctil caiu.
E terminou, porque dois funcionários da marina, em cuja zona o «verylight» se incendiou, se meteram num barco de borracha, atravessaram o rio e chamaram a atenção dos foliões, que permaneceram no local, com um ar divertido.
Só que esta atitude, no nosso entender, deveria ter sido tomada pela marinha e não pelos civis.
Pois, tudo bem!, os marinheiros não viram nada! Já me tinha esquecido!
A pergunta que vos deixo é: não é suposto haver sentinelas em qualquer base militar, seja ela do exército, da força aérea ou da marinha?

«VERYLIGHT»-1


Ver «verylight»-2

O NINHO VAI AO CHÃO


Ver história deste desastre em potência na entrada abaixo

O NINHO VAI AO CHÃO (2)

A raça humana é a mais evoluída do planeta, quiçá do sistema solar, segundo os próprios humanos. Acredito que as formigas, as abelhas e tantos outros bicharocos possam ter opinião diferente, mas nunca a formularam ao Homem, pela incompatibilidade entre os sistemas de comunicação usados por cada um.
Se a raça humana é superior, considera-se natural que os outros animais a imitem, como fizeram as cegonhas da nossa história.
Preocupando-se mais em adquirir um símbolo de ostentação, algo que lhes emprestasse um estatuto que talvez não possuam, do que encontrar um verdadeiro ninho onde pudessem habitar honradamente e sem sobressaltos, assentaram arraiais na zona nobre de Faro. Trocaram a solidez dos campanários e das chaminés altaneiras das fábricas por um esbelto candeeiro em plena baixa, entre o Governo Civil, os hotéis e a doca de recreio. Ali mesmo no meio da rotunda, à vista de toda a gente, indígenas e turistas de todas as nacionalidades. A um nível que lhes permite ser admiradas de muito perto e em todo o seu esplendor.
E adoram plantar-se de janela, muito emproadas, fazendo pose para as objectivas multinacionais que levarão a sua imagem aos quatro cantos do mundo, parecendo dizer às demais cegonhas que por ali habitam em ninhos discretos ou que vivem nos arredores e por lá passam:
- Vejam, pelintras, a elegância do suporte do nosso ninho e o local privilegiado onde vivemos.
Mas, como acontece às pessoas que tentaram imitar, a vaidade tapou-lhes os olhos, não as deixando aperceber-se de quão frágil era a base de sustentação do seu «palácio». Agora, os alicerces estão a desmoronar-se e ninguém parece preocupar-se com a sua situação instável, que piora a cada dia que passa.
Sei que as cegonhas são monogâmicas e que acasalam até que a morte as separe, como se dizia nos casamentos entre pessoas, quando estas estavam mais preocupadas com a sua felicidade do que com o que os outros pudessem pensar a seu respeito. Hoje, pelo elevado número de divórcios, parece que os valores mudaram drasticamente e a frase dita no momento do casamento deverá ser:
- Até que apareça a primeira contrariedade ou falte o dinheiro para as prestações.
Com estas mudanças todas, olho para o ninho a ruir e só consigo formular uma pergunta:
- Irá o casal de cegonhas vencer a crise e procurar, em conjunto, um local de residência alternativo e mais de acordo com o seu modo de vida ou, uma vez mais copiando os humanos, seguirá cada uma para seu lado, culpando-se mutuamente pelo erro que cometeram em conjunto?
Enquanto espero pelo desfecho, vou chamando a atenção de quem de direito. Olhem para o estado em que se encontra o candeeiro. Um vento mais forte poderá levar à queda do ninho, o que é triste. E em cima da cabeça de quem for a passar, podendo ocasionar mortes, o que será ainda mais grave.
Depois, não digam que não foram avisados!!!