INCONSOLÁVEL
DISPUTA TERRITORIAL
TEMPORAL 1
ESCORCHANDO SARDINHAS
REBELIÃO
A PATA EM CIMA
MARCAS DO TEMPO
Dedico esta foto, para reflexão, a todos aqueles que não conseguem aceitar as marcas da sua idade.
Reparem no topo do cano, onde as rugas desenharam um botão de rosa. Não terá mais carácter do que a pele lisa da sua infância, levando-nos a tentar adivinhar o que fez e por onde andou?
Todas as idades são belas, se as soubermos aceitar. E cada ruga é diferente das demais e faz os mais novos cismar com uma história intrigante.
Reparem no topo do cano, onde as rugas desenharam um botão de rosa. Não terá mais carácter do que a pele lisa da sua infância, levando-nos a tentar adivinhar o que fez e por onde andou?
Todas as idades são belas, se as soubermos aceitar. E cada ruga é diferente das demais e faz os mais novos cismar com uma história intrigante.
O INVEJOSO
Havia romance no ar, com os arrulhos amorosos dos dois pombos à esquerda. Que cena linda! Decidi fotografá-la. De repente, toda a magia desapareceu, pois chegou a terceira personagem, à direita, com ar de cobiça, pensando talvez que era mais homem, quero dizer, mais pombo do que o outro e que a pomba ficaria melhor com ele.
Infelizmente, a inveja grassa por entre a humanidade e há sempre alguém que espia alguém, na esperança de poder obter, por meios menos ortodoxos, algo que um tem e o outro cobiça, seja ele o emprego, a casa, o carro, ou a(o) esposa(o). Nem a produção intelectual está isenta desta inveja mesquinha e das tentativas de usurpação.
Enfim, já nos habituámos a esta prática de espreita e má-língua, nem que seja para, denegrindo os outros, afastarem as atenções das suas vidas, por vezes bem vergonhosas.
Mas que nem os pombos, que, para muitos, são um símbolo de paz e inocência, consigam escapar a esta prática, chocou-me. Francamente, chocou-me!!!
Infelizmente, a inveja grassa por entre a humanidade e há sempre alguém que espia alguém, na esperança de poder obter, por meios menos ortodoxos, algo que um tem e o outro cobiça, seja ele o emprego, a casa, o carro, ou a(o) esposa(o). Nem a produção intelectual está isenta desta inveja mesquinha e das tentativas de usurpação.
Enfim, já nos habituámos a esta prática de espreita e má-língua, nem que seja para, denegrindo os outros, afastarem as atenções das suas vidas, por vezes bem vergonhosas.
Mas que nem os pombos, que, para muitos, são um símbolo de paz e inocência, consigam escapar a esta prática, chocou-me. Francamente, chocou-me!!!
PESCADORES DESPORTIVOS
EXPLOSÃO REFRESCANTE
EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA
Nos meus tempos de juventude, os prédios eram baixos e dominados pelos campanários das igrejas e pelas chaminés das fábricas. E era nesses locais que as cegonhas iam fazer os ninhos. Estavam perto e, ao mesmo tempo, longe dos humanos, controlando-os lá do alto.
«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» e os prédios foram-se tornando cada vez mais altos. E algumas chaminés não cresceram o suficiente.
As cegonhas deixaram de migrar, tornaram-se sedentárias e vão-se multiplicando, como se pode ver nos sapais e esteios em redor da minha cidade, onde se juntam para procurar alimento.
Fruto de todas estas mudanças, podemos assistir a quadros em que nunca pensámos, na meninice. Como ver um ninho de cegonhas ao nível do rés-do-chão.
«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» e os prédios foram-se tornando cada vez mais altos. E algumas chaminés não cresceram o suficiente.
As cegonhas deixaram de migrar, tornaram-se sedentárias e vão-se multiplicando, como se pode ver nos sapais e esteios em redor da minha cidade, onde se juntam para procurar alimento.
Fruto de todas estas mudanças, podemos assistir a quadros em que nunca pensámos, na meninice. Como ver um ninho de cegonhas ao nível do rés-do-chão.
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