CEGONHA ALGARVIA


Só um algarvio se preocupava tanto em ter muitas e belas chaminés no seu ninho.

SOB O OLHAR ATENTO DA AUTORIDADE


Não pode uma pessoa acelerar um pouco mais, aparece logo a GNR!

MATRIZ DE PORTIMÃO



Matriz de Portimão, de um ângulo pouco habitual.

SEMPRE BELA


A nossa costa é bela, mesmo arrostando o temporal

CHUVA NO MAR


Eu bem vi ela vir, mas não me abriguei a tempo...

INCONSOLÁVEL


Sob o aspecto marcial que o quimono e os cintos coloridos lhes emprestam, as crianças continuam a ser crianças e as mulheres continuam a ser «mães».

ADRIANO


Um karateca portimonense do Clube Desportivo da Pedra Mourinha numa exibição de Kata.

CARAVANISMO NO ALGARVE


Comentários?
Para quê?!

NÃO HÁ PRAIA



Pormenor da Praia do Vau, no lado nascente, visível da zona do Pai Tomás.

DISPUTA TERRITORIAL


De tempos a tempos, o mar decide que este território é seu e invade-o sem piedade.
Há dezoito anos, destruiu completamente o restaurante aqui existente. Agora, ameaça fazer o mesmo.
Esperemos que, desta vez, não o consiga fazer!

TEMPORAL 2


Outra imagem da Praia dos Três Irmãos, tirada há cerca de três horas.

TEMPORAL 1


Há cerca de duas horas, era este o aspecto da Praia dos Três Irmãos. O temporal, associado às marés vivas, voltou a invadir a praia.

ESCORCHANDO SARDINHAS


Sem luvas descartáveis, nem facas esterilizadas,
os dedos são a ferramenta ideal para escorchar
as sardinhas.

Não mostro a cara, por razões óbvias!!!

ALTE



A beleza do interior algarvio.

A Ribeira Grande, em Alte, é um local a visitar.

REBELIÃO


Praia do Vau. Chega o Inverno e a Natureza desafia os Homens e coloca a descoberto a ribeira que eles cobriram com um espesso manto de areia.
Chega a Primavera e os Homens voltam a cobri-la.
Há quantos anos andamos nisto?

A PATA EM CIMA


Pouse o meu olhar onde pousar, encontro sempre alguém tentando colocar a pata em cima de um semelhante.

MARCAS DO TEMPO


Dedico esta foto, para reflexão, a todos aqueles que não conseguem aceitar as marcas da sua idade.
Reparem no topo do cano, onde as rugas desenharam um botão de rosa. Não terá mais carácter do que a pele lisa da sua infância, levando-nos a tentar adivinhar o que fez e por onde andou?
Todas as idades são belas, se as soubermos aceitar. E cada ruga é diferente das demais e faz os mais novos cismar com uma história intrigante.

O INVEJOSO

Havia romance no ar, com os arrulhos amorosos dos dois pombos à esquerda. Que cena linda! Decidi fotografá-la. De repente, toda a magia desapareceu, pois chegou a terceira personagem, à direita, com ar de cobiça, pensando talvez que era mais homem, quero dizer, mais pombo do que o outro e que a pomba ficaria melhor com ele.
Infelizmente, a inveja grassa por entre a humanidade e há sempre alguém que espia alguém, na esperança de poder obter, por meios menos ortodoxos, algo que um tem e o outro cobiça, seja ele o emprego, a casa, o carro, ou a(o) esposa(o). Nem a produção intelectual está isenta desta inveja mesquinha e das tentativas de usurpação.
Enfim, já nos habituámos a esta prática de espreita e má-língua, nem que seja para, denegrindo os outros, afastarem as atenções das suas vidas, por vezes bem vergonhosas.
Mas que nem os pombos, que, para muitos, são um símbolo de paz e inocência, consigam escapar a esta prática, chocou-me. Francamente, chocou-me!!!

PESCADORES DESPORTIVOS

Eles vão caindo, vão lá ficando..., mas a necessidade, o vício ou qualquer outra razão que a razão desconhece continua a levar os outros a trepar pelos penhascos.
Lá estão dois, a meia encosta!

EXPLOSÃO REFRESCANTE


Vale a pena apanhar um pouco de frio e sentar-se, à noite, junto ao edifício da Câmara, em Portimão, para ver os cambiantes de cor que a fonte nos proporciona.

À ESPREITA


Até incomoda este olhar penetrante, não é?
Foi essa a ideia.

OLHOS MISTERIOSOS


DUPLEX


Sinais dos Tempos


EXPLOSÃO DEMOGRÁFICA

Nos meus tempos de juventude, os prédios eram baixos e dominados pelos campanários das igrejas e pelas chaminés das fábricas. E era nesses locais que as cegonhas iam fazer os ninhos. Estavam perto e, ao mesmo tempo, longe dos humanos, controlando-os lá do alto.
«Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades» e os prédios foram-se tornando cada vez mais altos. E algumas chaminés não cresceram o suficiente.
As cegonhas deixaram de migrar, tornaram-se sedentárias e vão-se multiplicando, como se pode ver nos sapais e esteios em redor da minha cidade, onde se juntam para procurar alimento.
Fruto de todas estas mudanças, podemos assistir a quadros em que nunca pensámos, na meninice. Como ver um ninho de cegonhas ao nível do rés-do-chão.