«VEVYLIGHT»-2

Há pouco mais de meia dúzia de horas, um grupo de adultos – repito, adultos! – esteve muito entretido a atirar «verylights» sobre o rio Arade. Encontravam-se na margem esquerda, perto do salva-vidas, em pleno domínio público marítimo. Para cúmulo, mesmo em frente da base naval de Portimão.
Sendo o acto ilícito, perguntamo-nos: por que não foram chamados à atenção por alguém da base naval?
Será que ninguém se apercebeu, apesar do silvo de largada e da luz forte nas alturas?
A brincadeira só terminou, quando um dos engenhos atravessou o rio, passou a menos de dois metros da minha cabeça e rebentou junto a um carro, como se vê na foto. Meio metro ao lado e teria certamente provocado um incêndio na viatura; um metro mais acima e teria pegado fogo a um telhado de colmo; um pouco ao lado e ter-me-ia rebentado a cabeça. De notar que havia cerca de uma dezena de pessoas na zona onde o projéctil caiu.
E terminou, porque dois funcionários da marina, em cuja zona o «verylight» se incendiou, se meteram num barco de borracha, atravessaram o rio e chamaram a atenção dos foliões, que permaneceram no local, com um ar divertido.
Só que esta atitude, no nosso entender, deveria ter sido tomada pela marinha e não pelos civis.
Pois, tudo bem!, os marinheiros não viram nada! Já me tinha esquecido!
A pergunta que vos deixo é: não é suposto haver sentinelas em qualquer base militar, seja ela do exército, da força aérea ou da marinha?

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